quinta-feira, 28 de abril de 2011

***KAREN CARPENTER E A COMPANHIA DA ANOREXIA***

Os Carpenters foram uma dupla musical da década de 1970, composta pelos irmãos Karen (1950-1983) e
Richard Carpenter (1946). Com seu estilo melódico, eles levaram à parada de sucessos muitas canções no
Top 40 da música americana, tornando-se representantes do soft rock e se incluindo entre os artistas mais
representativos da década.
Embora fossem referidos como "The Carpenters", sendo "the" o artigo definido em inglês, o nome oficial do
duo era simplesmente "Carpenters".
Durante a década de 1970, quando bandas de rock pesado faziam muito sucesso, Richard e Karen produziram uma
música suave e bem distinta daquilo, o que os colocou entre os artistas que mais venderam discos em
todos os tempos.

Durante sua carreira de aproximadamente 14 anos, os Carpenters gravaram 11 álbuns, cinco dos quais continham
músicas que atingiram o Top 10 das paradas. Fizeram turnês nos Estados Unidos,
no Reino Unido, no Japão, na Austrália, nos Países Baixos e na Bélgica.
A carreira da dupla chegou ao fim com a morte de Karen em 1983 de parada cardíaca em função de complicações
da anorexia nervosa. A cobertura jornalística dada ao fato na época aumentou a consciência da opinião
pública sobre as consequências das disfunções alimentares.


Nascidos em New Haven, Connecticut, Estados Unidos,
(Richard Lynn Carpenter em 15 de outubro de 1946, e Karen Anne Carpenter em 2 de março de 1950,
os irmãos Carpenter mudaram-se com seus pais - Harold (1908-1988) e Agnes (1915-1996) -
para a Califórnia no verão de 1963 e se estabeleceram em Los Angeles, no subúrbio de Downey.
Richard desenvolveu seu interesse pela música desde criança, tornando-se um prodígio do piano
(ele próprio declararia mais tarde que gostava muito de ouvir a coleção de discos de 78rpm de seu pai.
A mudança para o Sul da Califórnia foi feita com vistas ao favorecimento de sua carreira.
Karen, enquanto isso, não manifestou seus talentos musicais até a escola secundária seus interesses
estavam nos esportes, tais como o softball, embora passasse muito tempo ouvindo música.
A partir de uma fase posterior da adolescência, Karen juntou-se à banda e logo assumiu a bateria,
após ter tentado infrutiferamente tocar outros instrumentos musicais.

Durante a metade dos anos 1960, Richard e Karen tentaram lançar uma carreira musical,
mas não obtiveram sucesso até o final dessa década. Em maio de 1966 Karen se juntou a Richard em uma sessão
musical noturna no estúdio de garagem do baixista Joe Osborn, onde Richard estava para acompanhar o
teste de uma vocalista. Quando lhe pediram que cantasse, Karen o fez e ganhou um contrato de curta duração
como artista-solo no selo de Osborn, o Magic Lamp.
O single produzido incluiu duas das composições de Richard, "Looking for Love" e "I'll Be Yours",
mas o selo logo acabou. Durante este período a dupla, com o baixista Wes Jacobs,
formou o Richard Carpenter Trio em trio de jazz instrumental, que ganhou a Batalha das Bandas no Hollywood
Bowl em 1966, mas foi recusado pela RCA, que duvidou do potencial comercial da banda.

Os irmãos logo se juntaram a quatro estudantes de Música da Universidade do Estado da Califórnia em
Long Beach e formaram o sexteto Spectrum.
Embora fizessem apresentações, não fecharam contrato com nenhuma gravadora. Mas a experiência se mostrou
produtiva: Richard encontrou em seu colega John Bettis um letrista para suas composições.

Após o fim do Spectrum, os Carpenters decidiram continuar como dupla com Richard no piano,
Karen na bateria e ambos como vocalistas. Contratados para tocar em uma festa no lançamento de um filme em
1969, a estrela desse filme, Petula Clark, apresentou-os ao músico e dono da A&M Records Herb Alpert,
com quem a dupla assinou um contrato pela gravadora em 22 de abril de 1969.
À época Karen ainda não tinha idade legal (estava com 19 anos) para assinar o contrato:
os pais tiveram de assinar conjuntamente[1][10] com ela.

Seu primeiro disco, Offering, tinha várias composições de Richard no tempo Spectrum e uma canção de muito
sucesso dos Beatles, Ticket to Ride, que se transformou em um sucesso dos Carpenters a ponto de se tornar o
título do álbum outrora denominado Offering, o que aumentou as vendas.

Os Carpenters estouraram nas paradas de sucesso em 1970 com a canção de Burt Bacharach e Hal David,
(They Long to Be) Close to You (do disco de mesmo nome), que atingiu o topo e nele ficou por quatro semanas
A gravação seguinte, "We've Only Just Begun", atingiu o segundo lugar e se tornou o maior sucesso da
dupla no final de 1970.

Vários sucessos mantiveram a dupla nas paradas no início da década, como "For All We Know",
"Rainy Days and Mondays", "Superstar", Hurting Each Other", "It's Going to take some time" e
"Goodbye to Love", "Sing" Yesterday Once More", dos álbuns Carpenters (1971), A Song for You (1972) e
Now and Then (1973). "Top of the World" atingiu o topo das paradas em 1973.
O álbum com os melhores sucessos entre 1969 e 1973 se tornou um dos mais vendidos da década,
com mais de 7 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos.

Durante a primeira metade dos anos 1970, a música dos Carpenters foi um elemento principal das paradas
Top 40. O duo produzia um som diferente com a voz de contralto de Karen no vocal principal, e
ambos os irmãos nos vocais de fundo com harmonias densas. Ao seu papel como vocalista, pianista,
tecladista e arranjador, Richard adicionou o de compositor em várias canções. Progressivamente, Karen deixou de ser a baterista do grupo, função desempenhada por outros bateristas, tais como Hal Blaine.

Para promover suas canções, a dupla manteve uma inacreditável agenda de apresentações e aparições na
televisão. Em 1973, aceitaram um convite para se apresentar na Casa Branca para o presidente Richard Nixon e
o chanceler da Alemanha Ocidental Willy Brandt.

A popularidade dos Carpenters frequentemente confundia os críticos.
Com suas baladas doces e suaves, muitos diziam que o som do duo era meigo, piegas e meloso,
enquanto a indústria fonográfica os premiava com Grammys (foram três).

Entre 1973 e 1974 não houve muito tempo para lançar material novo.
Como resultado, os Carpenters não lançaram disco novo em 1974.
No início de 1975 fizeram uma versão de um sucesso das Marvelettes, "Please Mr. Postman",
que atingiu o primeiro lugar das paradas mas foi último a tingir esse posição. No mesmo ano "Only Yesterday" foi lançada, e entre 1975 e 1976 foram lançados os discos Horizon e A Kind of Hush. Mas a essa altura as canções não faziam mais o sucesso de antes, tanto que "Goofus" nem chegou ao Top 40.

O álbum mais experimental Passage, lançado em 1977, representou uma tentativa de se aventurar por outros
gêneros musicais com canções como "Don't Cry for me Argentina" da "ópera rock" Evita,
"All You Get Form love is a Love Song", uma mistura de rock latino, com calipso e pop, além da intergaláctica
"Calling Occupants of Interplanetary Craft", com acompanhamento de coral e orquestra.

Mesmo com os insucessos na parada americana, a dupla continuou a ser popular. Em 1978,
foi lançado o álbum natalino A Christmas Portrait se tornou um clássico de Natal
(houve um outro disco natalino, denominado An Old-Fashioned Christmas,
lançado em 1984, após a morte de Karen). Os Carpenters também fizeram três especiais de televisão,
dos quais participaram outros artistas como Ella Fitzgerald e John Denver.

No meio da década de 1970, o excesso de turnês e as longas sessões de gravação começaram a cobrar
caro da dupla o esforço e contribuíram para as dificuldades profissionais enfrentadas no final dessa década.
Karen fazia dietas obsessivamente e desenvolveu anorexia nervosa, a qual se manifestou pela primeira vez
em 1975, quando uma exausta e enfraquecida Karen foi forçada a cancelar apresentações no Reino Unido e
no Japão. Richard, enquanto isso, desenvolveu dependência de soníferos, que começaram a afetar seu
desempenho no final dos anos 1970 e levaram ao fim das apresentações ao vivo da dupla em 1978 e
à sua internação em uma clínica.

No início de 1979, Karen, não desejando permanecer parada enquanto seu irmão se recuperava na clínica,
decidiu gravar e lançar um álbum solo com o produtor Phil Ramone em Nova York. Seu disco (Karen Carpenter)
tinha um estilo mais adulto e disco, em um esforço para mudar sua imagem.
O resultado do projeto teve uma recepção morna de Richard e os executivos da A&M Records e no início
de 1980 Karen primeiramente hesitou, abandonando por fim seu disco solo, que seria lançado apenas em 1996,
16 anos depois, 13 após sua morte. Karen preferiu lançar outro disco com Richard
(já recuperado da dependência de soníferos), que se transformou no álbum Made in America,
lançado em 1981.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

***28 de ABRIL.DIA MUNDIAL DA CORRENTE DO BEM***


O que é
Uma ideia que faz a diferençaA Corrente do Bem é um movimento com a proposta de conscientizar as pessoas de que boas ações se fazem no dia a dia. Pode ser no quintal de casa, entre amigos, para desconhecidos que cruzam o seu caminho, no trabalho, na escola, na hora do almoço e até pela internet; é só fazer. São ações simples, que podem ser divertidas e rápidas: um carinho, uma gentileza de maior ou menor impacto na vida de uma pessoa.

O importante é perceber as pessoas ao nosso redor e, através de um gesto, fazer com que elas também reconheçam a existência do outro, gerando um fator multiplicador desse sentimento. É a sabedoria de entender que se buscamos a felicidade e o bem-estar social, temos que caminhar juntos. Meu índice de felicidade reduz quando o mundo a minha volta não está bem.

“Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.”
Gabriel, o Pensador
E como vamos fazer isso?
A Corrente do Bem, no Brasil, começará com a nossa participação no Dia Mundial da Boa Ação (em inglês, Pay It Forward Day), evento anual que acontece em 30 países simultaneamente. É um dia marcado para fazer boas ações em larga escala, difundindo essa ideia e que sempre ocorre na última quinta-feira de abril.

A proposta é inspirada no filme e no livro de mesmo nome, no qual o protagonista ensina que se você fizer boas ações para três pessoas e essas replicarem para outras três, é possível gerar um grande impacto de acordo com uma escala matemática básica.

E o melhor é que qualquer boa ação é bem-vinda. Vale pagar o ticket de metrô para a próxima pessoa da fila, dar o guarda-chuva que está no porta-malas do carro para quem está no ponto de ônibus tomando chuva, ligar para um casal de amigos e oferecer para cuidar do filho pequeno deles por uma noite, fazer uma vaquinha para a creche do seu bairro, organizar uma festa para arrecadar fundos etc. Temos várias ideias no nosso sugestões e adoraríamos conhecer as suas.

Por aqui, você também encontra cartões para imprimir e distribuir após cada boa ação, mantendo a ideia de replicar o que estamos fazendo.

Por que passar essa ideia adiante?
1 – Porque é simples e fácil

2 – Porque girar a roda das boas ações é importante

3 – Porque é sempre gostoso causar um sorriso em alguém

Uma mensagem de Blake Beattie (fundador do dia Corrente do Bem internacional)
A Corrente do Bem nasceu de uma ideia da autora Catherine Ryan Hyde, em seu livro chamado Pay it Forward. Algumas pessoas diziam que apenas a teoria é boa, mas nunca funcionaria na prática. Assim, desafiei esse ponto de vista acreditando que as pessoas são boas por natureza, mas não percebem esse fato e acabam não saindo de suas zonas de conforto. Por isso, no dia 28 de abril podemos nos dedicar à experiência de ajudar o próximo em larga escala e ver o bem se espalhar por essa grande corrente, conscientizando as pessoas da importância de reconhecer o valor do outro em nossas vidas.

Uma mensagem de Catherine Ryan Hyde (autora do livro Pay it Forward )
O dia Corrente do Bem é uma brilhante iniciativa. Ela abraça o que digo no livro, fala do poder da ajuda. É maravilhoso como uma simples ideia pode mudar o mundo – uma boa ação por vez. Espero que todos possam se juntar ao Blake no dia 28 de abril e passar essa ideia adiante.

Catherine Ryan Hyde – autora do livro Pay it Forward day e outros 10 romances, incluindo sua última obra “Chasing Windmills.”

Gostei, quero fazer parte! Como funciona?
Faça entre uma e três boas ações para pessoas diferentes, sem esperar ou pedir nada em troca. Incentive a pessoa ajudada a continuar a Corrente do Bem, também ajudando outras três pessoas. Os cartões do Dia Mundial da Boa Ação (disponíveis neste site) podem ser entregues à pessoa explicando como a corrente funciona ( acreditamos que se você não falar muito com a pessoa o impacto da ação é maior).

terça-feira, 26 de abril de 2011

*** REFLITA ***


Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

(GEORGE CARLIN,foi humorista,autor e ator norte americano.carlin era um crítico da sociedade,o que o tornou famoso.amado e odiado,foi preso algumas vezes).

segunda-feira, 25 de abril de 2011

VIOLÊNCIA.DIGO NÃO!!!

Gandhi...

Há 50 anos atrás Gandhi conquistava a Independência da Índia, e a mensagem de vida do Mahatma Gandhi, acerca da não-violência, é mais atual do que nunca, nestes dias conturbados, difíceis e violentos.

No último dia 15 de agosto comemoraram-se exatamente 50 anos da Independência da Índia. Uma das civilizações mais antigas do mundo, a Índia comemora o cinqüentenário da sua libertação do Império Britânico, conquistada após uma luta política pacífica comandada por Gandhi e Nehru.

Em 15 de agosto de 1947, aquela Nação, hoje com mais de 900 milhões de habitantes, livrou-se do imperialismo inglês.

Mas quem foi Mahatma Gandhi? Qual a sua proposta de vida da não-violência, já que libertou 700 milhões de pessoas (em 1947) sem o derramamento de uma só gota de sangue da sua parte?

Vamos conhecer um pouco mais deste Apóstolo da religiosidade indiana e mundial, começando pela sua desencarnação, continuando com a análise da sua proposta da não-violência para o mundo todo e tecendo ao final algumas considerações sobre Nosso Senhor Jesus, acerca de Gandhi e da Doutrina Espírita.

A morte de Gandhi
Ao mesmo tempo em que aconteceu a Independência da Índia, este país foi dividido em dois Estados: a União Indiana (hindu), e o Paquistão (muçulmano), uma «vivissecção» que Gandhi considerou inaceitável.

Dedicou-se, então, o Mahatma, a reconciliar as duas comunidades, mas este fato provocou o ódio de ambas as partes, até que aconteceu um fato muito lamentável para aquele país e para o mundo. Era o dia 30 de janeiro de 1948. Mohandas Karamchand Gandhi tinha 78 anos. Quando se dispunha para orar junto a 500 pessoas, foi assassinado brutalmente com vários tiros de revólver por Nathuran Vinayak Godse, um hindu fanático que nunca aceitou seus sentimentos fraternos para com os muçulmanos. Suas últimas palavras foram: He Rama! (Oh, meu Deus!)

O Mahatma e a não-violência
Analisando a Vida e a Obra do Mahatma (denominação que significa Alma Grande, dada a Gandhi por um dos maiores poetas e escritores da Índia: Rabindranath Tagore, contemporâneo seu e Prêmio Nobel de Literatura em 1913), percebemos que toda ela tem uma coerência formidável, entre o que disse e o que fez, fato muito difícil de encontrarmos na vida de um homem dos nossos dias. Notemos o que disse outrora o líder pacifista indiano: «A força de um homem e de um povo está na não-violência; experimentem». (Os grifos são nosssos.)

E as suas idéias e sua conduta (discurso e ação) liberaram a mais de 700 milhões de indianos e muçulmanos do jugo, da opressão e domínio do império inglês, sem o derramamento de uma só gota de sangue da sua parte.

Mas o que é a não-violência? Em que consiste a sua prática?

Nas seguintes palavras textuais de Gandhi entenderemos melhor qual é a essência do pensamento-ação da não-violência: «O que quer que façam conosco, não iremos atacar ninguém nem matar ninguém; estou pedindo que vocês lutem, que lutem contra o ódio deles (do governo inglês), não para provocá-lo. Nós não vamos desferir socos, mas tolerá-los, e através do nosso sofrimento faremos com que vejam suas próprias injustiças e isso irá ferí-los, como todas as lutas ferem, mas não podemos perder, não podemos... Eles poderão torturar meu corpo, quebrar meus ossos, até me matar, então terão meu corpo inerte, mas não a minha obediência».

Jesus, Gandhi e o Espiritismo
Estas significativas palavras-atos nos fazem lembrar as sábias palavras do Nosso Senhor e Mestre Jesus há quase dois mil anos: «Vós tendes ouvido o que se disse: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, digo-vos que não resistais ao mal; mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra» (Evangelho de Mateus, cap. 5: vv. 38 e 39).

Estes eternos ensinamentos do Cristo foram interpretados em espírito e verdade pelo ínclito Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, quando esclarece: «Por essas palavras Jesus não proibiu a defesa, mas condenou a vingança. Dizendo-nos para oferecer uma face quando formos batidos na outra, disse, por outras palavras, que não devemos retribuir o mal com o mal; que é mais glorioso para ele ser ferido que ferir, suportar pacientemente uma injustiça que cometê-la; que mais vale ser enganado que enganar, ser arruinado que arruinar os outros. A fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa o mal impune, é a única que nos pode dar a força de suportar pacientemente os atentados aos nossos interesses e ao nosso amor-próprio». (In «O Evangelho segundo o Espiritismo», cap. XII: Amai os vossos inimigos.) (Os grifos são de A. Kardec.)

Fazer o bem em troca do mal
Voltemos a Gandhi: «Foi a minha mulher (Kasturbai Makanji Gandhi) que me ensinou a não-violência, quando tentei dobrá-la à minha vontade. A sua obstinada resistência, de um lado, e, do outro, a tranqüila submissão no sofrimento que padecia por causa da minha estupidez, agiu de tal modo em mim que comecei a envergonhar-me e deixei de acreditar que tinha por natureza o direito de dominá-la. Destarte, ela tornou-se o meu mestre da não-violência».

«A verdadeira beleza, aquela que eu pretendo, está em fazer o bem em troca do mal». (Grifos nossos.)

Amai os vossos inimigos
Agora é a vez de voltarmos, primeiramente, aos profundos e atuais ensinamentos do Cristo, e logo após às esclarecedoras interpretações do eminente Codificador Allan Kardec: «Tendes ouvido o que foi dito: Amarás ao teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo. Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei bem ao que vos odeia, e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos de vosso Pai, que está nos Céus, o qual faz nascer o seu Sol sobre bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos» (Mateus, V: 20, 43-45).

E Allan Kardec sabiamente complementa: «Amar aos inimigos não é, pois, ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira inteiramente diversa que o de um amigo. Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É perdoá-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez do mal. É alegrar-nos em lugar de aborrecer-nos com o bem que os atinge. É estender-lhes a mão prestativa em caso de necessidade. É abster-nos, por atos e palavras, de tudo o que possa prejudicá-los. É, enfim, pagar-lhes em tudo o mal com o bem, sem a intenção de humilhá-los. Todo aquele que assim fizer, cumpre as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos» (Idem Obra espírita citada). (Os grifos são originais.)

Notemos que Gandhi não era cristão! Ele era seguidor dos ensinos do livro sagrado indiano: o Bhagavad Gita, e em certa feita manifestou (após ter lido o Sermão da Montanha, do Evangelho de Jesus) que qualquer pessoa, que seguisse e vivenciasse os ensinamentos do Sermão do Monte, seria imensamente feliz. Este era Gandhi, digno de ser, sem sombra de dúvida, um dos Guias da Humanidade.

Conclusão
Para concluir, gostaríamos de deixar - para os nossos leitores - outras idéias-ações do Mahatma, que particularmente tocaram muito fundo a nossa alma, extraídas do livro «O Pensamento de Gandhi» (Editora Martin Claret): «A não violência é o meio. A verdade é o fim». «O amor à Verdade supõe a vontade de querer entender sempre o ponto de vista do adversário». «Não desejo morrer pela paralisação progressiva das minhas faculdades, como um homem vencido. A bala de meu assassino poderia pôr fim à minha vida. Acolhê-la-ia com alegria». «Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros». «Se um único homem chegar à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões».

Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros. (Gandhi)

(Jornal Mundo Espírita de Outubro de 1997)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

***Violência contra homossexuais ***

" Negar direitos a casais do mesmo sexo é imposição que vai contra princípios elementares de justiça " A HOMOSSEXUALIDADE é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare. Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência a mulheres e a homens homossexuais. Apesar de tal constatação, esse comportamento ainda é chamado de antinatural. Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (leia-se Deus) criou os órgãos sexuais para a procriação; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele). Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras? Se a homossexualidade fosse apenas uma perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos. Em alguma fase da vida de virtualmente todas as espécies de pássaros, ocorrem interações homossexuais que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação. Comportamento homossexual foi documentado em fêmeas e machos de ao menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva. A homossexualidade entre primatas não humanos está fartamente documentada na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no "Journal of Animal Behaviour" um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre os machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes. Masturbação mútua e penetração anal estão no repertório sexual de todos os primatas já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos. Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas. Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por mero capricho. Quer dizer, num belo dia, pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas, como sou sem-vergonha, prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo. Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros. A sexualidade não admite opções, simplesmente se impõe. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira. Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países o fazem com o racismo. Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais que procurem no âmago das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal aceitam a alheia com respeito e naturalidade. Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social. Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser nazistas a ponto de pretender impor sua vontade aos mais esclarecidos. Afinal, caro leitor, a menos que suas noites sejam atormentadas por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu por 30 anos? Drauzio Varella/ Folha de S. Paulo / 04/12/2010

quarta-feira, 13 de abril de 2011

*** BEIJO ***


Dia 13 de abril é o Dia do Beijo e para comemorar a data nada melhor do que distribuir beijos para as pessoas que você gosta ou encher uma pessoa especial de beijinhos. Há beijos fingidos ou frios, ardentes, por obrigação ou superdesejados. Existem os aderentes, provocantes, sonoros, secos e molhados. Existem, enfim, milhares de formas de beijar e neste assunto sempre haverá o que aprender. Os beijos são a primeira estratégia de sedução. Depois de muitos olhares e palavras, o beijo é o primeiro passo para o contato físico. Por isso é superimportante que você saiba dar beijos adequados para cada momento e, também, saiba bem como beijar. O beijo É a forma mais simples de demonstrar de carinho, afeto, amor, amizade. Movimenta 29 músculos, sendo que 17 músculos são da língua. Queima o excesso de calorias. Libera um hormônio chamado serotonina, que eleva o humor e produz uma sensação de bem-estar e felicidade. Em uma época que é prática comum entre os beijoqueiros de carteirinha beijar primeiro e conhecer o dono da boca depois ou mesmo competir com amigos para ver quem beija mais em uma balada, quem tem o privilégio de ver o mundo desaparecer durante alguns segundos, sabe valorizar um bom beijo. Um beijo nunca é igual ao outro. Nem mesmo beijando a mesma pessoa. O beijo bom vem da prática e da intimidade. Não há regras e mesmo que elas existissem, ninguém se lembraria na hora H. Tipos de Beijos O doce O derretedor O apaixonado fingidos ou frios ardentes por obrigação superdesejados aderentes provocantes sonoros secos molhados De língua, Selinho No rosto Roubado De amor De irmão De amigo De pai De mãe Vale qualquer tipo de beijo para comemorar: de língua, selinho, no rosto, roubado, de amor. Beijo de irmão, de amigo, de pai e de mãe. História do beijo Não se sabe quem instituiu o Dia do Beijo e nem ao certo quando o beijo surgiu. Há quem diga que foi no ano 500 antes de Cristo, na Índia. Já Charles Darwin acreditava que o beijo era uma evolução das mordidas que os macacos davam no parceiro nos ritos pré-sexuais. Há também quem diga que o beijo surgiu das lambidas que os homens das cavernas davam em seus companheiros em busca de sal. Ou ainda uma variante de um gesto de carinho das mulheres das cavernas que mastigavam o alimento e o colocavam na boca de seus filhos pequenos. Existem, enfim, milhares de formas de beijar e neste assunto sempre haverá o que aprender. Os beijos são a primeira estratégia de sedução. Depois de muitos olhares e palavras, o beijo é o primeiro passo para o contato físico. Por isso é superimportante que você saiba dar beijos adequados para cada momento e, também, saiba bem como beijar.

***LUTO...LUTO PELA PAZ! ***

***VIDAS DESTRUIDAS***


AS CRIANÇAS DE REALENGO-RJ E DE TANTAS OUTRAS VÍTIMAS DE TODO TIPO DE ATROCIDADE , PEDIMOS...

terça-feira, 12 de abril de 2011

*** PRÉ-CONCEITO...***


PRECONCEITO: OQ VC GANHA COM ISSO??? "Quando eu te encareiFrente a frente Não vi o meu rosto.Chamei de mau gosto o que vi, "É que Narciso acha feio o que não é espelho ”


B.A.S.T.A!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

***BETHÃNIA,QUE VERGONHA***


A cantora Maria Bethânia está provocando polêmica entre os internautas, nesta quarta-feira.Ela entrou para os Trendings Topics Brasil do Twitter e já aparece até nos Trending Topics Mundial depois de ter recebido R$ 1,3 milhão do Ministério da Cultura para criar um blog chamado " O mundo precisa de poesia". A proposta do página é que a cantora publique diariamente um vídeo declamando poemas, numa série de 365 clipes dirigidos por Andrucha Waddington.Estão chovendo críticas à Maria Bethânia e ao MinC no twitter:“R$ 1,3 milhão do Ministério da Cultura pra um Blog da Maria Bethânia?? ME POUPE!!!!!!! Um desperdício do dinheiro público!!" reclamou o internauta @DuxFractusV“ALÔ, 'GOVERNO'! PRECISO DE R$ 5 MILHÕES PARA FAZER UM BLOGUINHO! ME AJUDAE! ironizou @coelho.“Maria Bethânia ganha 1,3 milhões para fazer um BLOG! E o litoral do Paraná sem ajuda do governo federal, se queixou @VeStasiak“.E como brasileiro não perde tempo, já até criaram um blog para debochar da situação.Com o slogan "1 milhão do motivos para você acessar", o fictício "Blog da Bethânia" (http://blogdabethania.blogspot.com/), postou um vídeo dos Trapalhões imitando a cantora, com a seguinte explicação: "Único momento marcante da minha carreira. E também único post que você verá nesse blog. Partiu torrar sua grana e pegar a mulherada em Paris! Postado por M. Bethânia"O cantor Lobão também manifestou indignação em seu twitter:@lobaoeletrico "Sugeriria fazermos uma campanha tipo: DEVOLVE ESSA PORRA, BETHANIA!!! E não poupou críticas ao Minc, que autorizou a captação do dinheiro para o projeto de Bethânia: "puta que pariu!! ô, Minc! eu quero um blog de poesia pra mim!”@lobaoeletrico


texto:tv e laser