domingo, 27 de fevereiro de 2011

***O PAI DAS PARAOLIMPÍADAS***


O INÍCIO...
Sir Ludwig Guttmann, criador dos Jogos.Em 1939, o neurologista alemão de origem judia Ludwig Guttmann foi forçado pelo governo nazista da Alemanha a deixar o país com sua família e se estabelecer na Inglaterra, trabalhando na Universidade de Oxford. Em 1943, Guttmann foi indicado pelo governo britânico para chefiar o Centro Nacional de Traumatismos na cidade de Stoke Mandeville, sendo sua principal missão a reabilitação de soldados que serviram na Segunda Guerra Mundial.
Antes da Guerra não havia registros de grandes esforços para reabilitar deficientes físicos, cuja vida era considerada de curta duração e de má qualidade. Guttmann desenvolveu uma nova filosofia de tratamento para os seus pacientes que unia trabalho e esporte. Entre as modalidades usadas no tratamento estavam basquetebol, tiro com arco, dardos e bilhar.
Com o sucesso do novo sistema, Guttmann promoveu, em 28 de julho de 1948, o primeiro evento esportivo exclusivo para portadores de deficiência. A data não foi escolhida por acaso, uma vez que no mesmo dia tinham início os Jogos Olímpicos de Londres, a apenas 56 quilômetros de Stoke Mandeville. Dois grupos de arqueiros paraplégicos participaram da competição.
O evento continuou a ocorrer todos os anos, tornando-se internacional em 1952, quando quatro atletas dos Países Baixos competiram. O crescimento continou de maneira acelerada até que, em 1960, a competição ocorreu pela primeira vez fora do Reino Unido.
Os primeiros Jogos ParaolímpicosRoma, na Itália, foi escolhida em 1959 sede da nona edição dos Jogos Internacionais de Stoke Mandeville, como era conhecido o evento, graças aos esforços de Guttmann em unir Jogos Olímpicos e competições para deficientes (Roma também sediaria os Jogos Olímpicos de Verão de 1960). Quatrocentos atletas de vinte e três países competiram em provas exclusivas para usuários de cadeira de rodas.
A competição continuou a ser realizada na cidade inglesa nos anos seguintes, mas em 1964 novamente ocorreu na mesma cidade dos Jogos Olímpicos (Tóquio, no Japão). Nesta época já era comum, principalmente para a imprensa, o uso do nome "Paraolimpíadas" (contração de "Paraplegia" e "Olimpíadas") para designar o evento, principalmente aquele que ocorria fora da Inglaterra.
A realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos na mesma cidade não pôde ter continuidade em 1968, já que a Cidade do México desistiu por problemas financeiros e por falta de acessibilidade para os cadeirantes nos locais de competição. Tel Aviv, em Israel, recebeu a terceira edição dos Jogos. Em 1972, mais uma vez a sede dos Jogos Olímpicos não recebeu as Paraolimpíadas. Munique, na Alemanha Ocidental, declinou à ideia de organizar os Jogos por causa da falta de acessibilidade na Vila Olímpica. Heidelberg, no mesmo país, se ofereceu como alternativa.

Novos tipos de deficiência
Amputados passaram a competir nos Jogos Paraolímpicos em 1976.Ainda na década de 1960 surgiu o interesse de outras organizações de apoio aos deficientes em participar dos Jogos Paraolímpicos. Em 1976, ano em que mais uma vez o evento ocorreu no mesmo país sede dos Jogos Olímpicos (Canadá), mas em outra cidade (Toronto, enquanto Montreal recebeu as Olimpíadas), outras categorias passaram a integrar os Jogos. Pela primeira vez foram realizados eventos para deficientes visuais, amputados, pessoas com lesão na medula espinhal, entre outros, totalizando 1600 atletas de quarenta países.
Exclusão dos deficientes mentaisEm 2000, os deficientes mentais foram excluídos dos jogos por causas de denúncias de fraudes na escalação dos atletas. Na época, um jornalista se infiltrou na equipe de basquetebol da Espanha, e descobriu que atletas sem deficiência eram escalados, inclusive o próprio jornalista foi escalado entre os jogadores.
Havia muita dificuldade em definir o que seria "deficiência mental" já que os critérios não são bem definidos. Na última assembléia geral do Comité Paraolímpico Internacional em Cairo no Egito em 2004, foi aprovada a resolução que permitia novamente a participação de portadores de deficiência mental nos jogos.
Jogos Paraolímpicos de InvernoVer artigo principal: Jogos Paraolímpicos de Inverno
As adaptações dos esportes de inverno para deficientes também começaram a ocorrer após a Segunda Guerra Mundial. Em 1948 uma corrida na Áustria reuniu dezessete esquiadores amputados, na primeira edição do que viria a ser o campeonato nacional de esqui para amputados. Em 1974 ocorreu o primeiro Campeonato Mundial de Esqui para Deficientes, na cidade de Le Grand-Bornand, na França. Os primeiros Jogos Paraolímpicos de Inverno ocorreram dois anos depois em Örnsköldsvik, Noruega.

Jogos Modernos em 1988, os Jogos Paraolímpicos voltaram a acontecer na mesma cidade dos Jogos Olímpicos (Seul, na Coreia do Sul), e pela primeira vez os comitês organizadores dos dois eventos trabalharam juntos. Por isso, os Jogos de Seul são considerados um marco no movimento paraolímpico mundial. Novas deficiências foram adicionadas e o programa foi expandido para dezessete esportes, que passaram a ter um sistema de classificação por tipo e grau de deficiência.

Um ano após os Jogos de Seul o Comitê Paraolímpico Internacional foi fundado, reunindo 167 países. Em 2000, o CPI e o Comitê Olímpico Internacional assinaram um acordo de cooperação, complementado no ano seguinte com a política "Uma Eleição, Uma Cidade", segundo a qual a eleição da cidade-sede dos Jogos Olímpicos passaria a incorporar exigências relativas aos Jogos Paraolímpicos.
FONTE:WIKIPEDIA

***AUTODESCOBERTA PELA GRAFOLOGIA***


Descubra a ordem e os espaços na sua grafia e conheça-se mais um pouco!

Ordem e distribuição do espaço gráfico
Neste tópico vamos estudar a maneira como você organiza sua escrita na página. Um manuscrito bem apresentado tem a ver com a clareza na organização da página, dos parágrafos, da pontuação, na presença ou não de manchas de tinta e, ainda, com a disposição do texto na folha, o espaçamento entre linhas, entre palavras e entre letras, com as margens direita, esquerda, superior e inferior.

De um modo geral, a ordem e a distribuição do espaço gráfico de um texto fornecem informações sobre a organização e a nitidez do pensamento do autor, sobre o seu sentido de ordem interna, a capacidade de organização e de planejamento e do seu relacionamento com os outros

Os subgêneros da ordem, assim como os demais subgêneros, devem ser sempre interpretados dentro de um determinado contexto: positivo ou negativo e nunca isoladamente.
. Espaços: entre linhas, palavras e letras.
. Disposição: clara, confusa, concentrada, espaçada, ilegível, invasiva.
. Margens.

Espaços entre linhas, palavras e letras
Os espaços em branco deixados entre as linhas, palavras e letras estão relacionados com a maneira como o autor se comporta em relação aos outros e aos objetos reais: se permanece constantemente próximo ou se sua atitude é a de se manter distante.
O espaço normal entre linhas é equivalente a três vezes a altura do "m" da grafia em questão. As laçadas das letras nunca devem se cruzar ou entrelaçar com as hastes.
O espaço normal de uma letra à outra é equivalente à largura média das ovais das letras "a", "o", "d", "g" e "q".
O espaço normal que deve separar uma palavra de outra é igual à largura de um "m" do tipo da escrita da pessoa que está sendo analisada.

Espaços entre linhas
Espaço normal: quem deixa espaços normais entre as linhas, ou seja, equivalente a altura de três "m" revela ser uma pessoa moderada, objetiva, eficiente, pragmático e normalmente com bom senso. Geralmente elabora bons julgamentos para suas decisões. Tem facilidade para planejar a curto, médio e longo prazo; apresenta ordem nas idéias e tarefas. Na esfera social tem facilidade para selecionar seus amigos, pares profissionais, companheiros em geral e sabe trabalhar em equipe.
Até três "m" entre uma linha e outra = espaço normal

Quem deixa grande espaço entre as linhas, ou seja, maior do que a altura de três "m" é uma pessoa que sabe administrar bem o tempo e seu raciocínio é predominantemente abstrato - plano das idéias - e espacial. Possui boa capacidade de planejar, inclusive de forma estratégica. É bastante crítica. Tem necessidade de se isolar para refletir e pensar em suas decisões. Isto a leva a ser seletiva e trabalhar de forma independente, sem demasiada interferência dos demais. Geralmente adota uma atitude formal nos relacionamentos interpessoais. Pode sentir-se aborrecida no meio de multidão.

Grande espaço entre as linhas
Até três "m" entre uma linha e outra = espaço normal

Quem deixa pouco espaço entre as linhas, ou seja, menor do que a altura de três "m", é uma pessoa que tende a tomar decisões apressadas, gosta de realizar várias tarefas ao mesmo tempo; e tem dificuldade para planejar a longo prazo. Gosta de participar de atividades coletivas e prefere trabalhos em grupo. Pode reagir de forma impulsiva aos estímulos. Como tem pouca capacidade de avaliação e discernimento pode culpar os outros pelos seus insucessos. Procura reconhecimento, elogios e aprovação. Pode apresentar dificuldades para funções que exijam contatos com o público. Necessita do apoio do grupo para realizar suas tarefas, inclusive pode sentir-se "abatida" com a solidão.


Quem deixa espaços irregulares entre as linhas apresenta insegurança e hesitação em tomar decisões, pois tem medo de se arrepender. Tem dificuldade para falar na hora certa, não sabe discutir com serenidade, podendo causar divergências em seus contatos sociais e profissionais. Não sabe administrar de forma eficaz o seu tempo e suas tarefas. Falta-lhe uma eficiente orientação espacial, assim como uma rotina constante e metódica para se organizar. Pode apresentar variações de humor.



Espaço entre palavras

Quem deixa espaço normal entre as palavras (equivalente a um "m" - no sentido horizontal - do autor) é uma pessoa espontânea, sente-se bem tanto quando está em grupo ou sozinha, pois predomina o equilíbrio nas relações com os demais. Aceita as regras e as normas do convívio social, e isto a ajuda a enfrentar bem os conflitos que surgem. Suas idéias e seus trabalhos são organizados, feitos com discernimento, não se perdendo em minúcias. Tem visão de conjunto e boa disposição para o trabalho. Tem diplomacia ao expor seus pontos de vista. Está aberta às novidades sem, no entanto, arriscar-se muito. Não é muita adepta aos contatos por telefone, preferindo o calor humano do contato.


Quem deixa espaço grande, ou seja, mais de um "m" entre as palavras, é uma pessoa seletiva em seus contatos interpessoais. Escolhe rigidamente seus contatos pessoais e profissionais. Analisa bastante antes de tomar as suas decisões, porém, quando as toma, é de forma segura, eficiente e com suas implicações bem estudadas. Na área profissional e pessoal é prática, lógica e objetiva, com boa capacidade de percepção, enxerga longe e tem uma visão mais estratégica do que tática. Tem diplomacia ao expor seus pontos de vista, tem ciência das suas obrigações. É uma pessoa demasiadamente crítica. Não gosta de expor sua privacidade.


Quem deixa espaço pequeno entre as palavras, menos de um "m", necessita com intensidade envolver-se com as pessoas. Denota ser insegura e com medo de julgamentos e rejeições, sendo assim força o contato com os outros sendo pouco seletiva. Consome seu tempo em relacionamentos infrutíferos, perdendo energia e diminuindo a produtividade. O importante para ela é ter sempre alguém, não importa quem, ao seu lado. Pode até mudar de opinião só para agradar e fazer parte da equipe. Tem dificuldade para planejar a longo prazo, perde-se em detalhes e, muitas vezes, escolhe a primeira opção sem visualizar outras, sendo pouco crítico em suas análises.


Quem deixa espaço irregular entre as palavras é uma pessoa com muita susceptibilidade, insegurança e sensibilidade. Pode mudar de conduta sem motivos. Pode ter (junto com outros sinais) falta de tato e educação.


Espaço entre letras de uma mesma palavra (Aqui observaremos as letras que estão no meio da palavra)

Espaço muito grande entre as letras, cabe mais de uma oval, do autor, entre uma letra e outra.

Quem deixa espaço muito grande entre as letras de uma palavra demonstra uma personalidade expansiva; atua com generosidade e franqueza; sua espontaneidade pode levá-lo ao altruísmo, cedendo demasiado espaço aos demais, permitindo que invadam seu íntimo.


Quem deixa espaço insuficiente, apertado entre as letras, é reservado e não gosta de interferências em sua intimidade. É difícil de aceitar idéias ou métodos novos. Perante os problemas e os obstáculos fica ansioso e amedrontado. Tem dificuldade para decidir ou julgar a intensidade dos obstáculos, transformando os pequenos problemas em grandes dificuldades. Pela sua insegurança e sensibilidade normalmente não reage bem às críticas.


Anomalias de espaços:
São variações bizarras que ocorrem dentro do texto ou nas margens.

Chaminés - o autor deixa, inconscientemente, espaços em branco no sentido vertical, deve ocorrer em mais de três linhas, caso ocorra em todo a página temos a "margem fantasma". Indica ansiedade, angústia, indecisão ou medo.

Ilhas do ego - determinada letra ou palavra fica "solta" no meio do texto, rodeada por um grande espaço branco. Revela ansiedade, parada brusca para analisar fatos ou acontecimentos desnecessários, dúvidas.

Buracos brancos - trata-se de um espaço em branco, como se o escritor deixasse de escrever uma palavra ou letra ali. É sinal de dúvidas, esquecimento, pensamento lento, divagações, facilidade em perder-se nas conjecturas, necessidade analisar o óbvio. Ansiedade.

Pense, analise e interprete os espaços entre as linhas, palavras e letras de sua grafia e leia as descrições de sua personalidade.
A GRAFOLOGIA SÓ SE APRENDE TREINANDO
TEXTO:ANA CECÍLIA AMADO SETTE(SOMOS TODOS UM)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

***LED ZEPPELIN,A HISTÓRIA.***


Originalmente a banda foi formada pelo guitarrista Jimmy Page e pelo baixista Chris Dreja em Julho de 1968 com o nome de "The New Yardbirds" de modo a conseguirem cumprir um contrato feito para a realização de concertos na Escandinávia, assinado antes do último concerto dos Yardbirds. Terry Reid recusou a oferta de Page para ser o vocalista, mas sugeriu Robert Plant[9], conhecido pelo seu trabalho no grupo "The Band of Joy". Junto com ele veio o baterista John Bonham. Quando Dreja saiu para se tornar fotógrafo, John Paul Jones, estimulado pela esposa, procurou Jimmy Page, a quem conhecia por terem atuado juntos como músicos de estúdio, e se ofereceu para tocar baixo na nova banda. Oferta aceita, estava formado o quarteto que viria a se transformar em uma das mais bem sucedidas bandas de rock dos anos 70.

Após alguns concertos como "The New Yardbirds", a banda mudou o nome para Led Zeppelin. Esse nome surgiu depois que Keith Moon eJohn Entwistle comentaram que um "supergrupo" contendo eles dois, Jimmy Page e Jeff Beck (que era a ideia original de Page) cairia como um "balão de chumbo" (do inglês "lead zeppelin"). A palavra "lead" é propositadamente mal escrita para que a pronúncia correta seja usada (também poderia ser lida como "lid", que lhe daria outro significado).[10][11]

Pouco tempo após a sua primeira apresentação (na Universidade de Surrey, Guildford, em 15 de Outubro de 1968) o grupo editou o seu primeiro álbum Led Zeppelin em 1969. Esse álbum resultava de uma combinação entre o blues, o rock e influências orientais com amplificações distorcidas, o que o levou a tornar-se um dos pivôs do surgimento do heavy metal,[2][3] embora Plant tenha declarado injusta a taxação do grupo como heavy metal, já que aproximadamente um terço de sua música era acústica. No final dos anos 60 e ínicio dos anos 70 a palavra heavy metal tinha uma conotação pejorativa, o que fez com que os artistas rotulados como heavy metal preferissem outros nomes como heavy rock, ou simplesmente rock and roll. O imediato sucesso do primeiro disco foi o pontapé de saída para a carreira da banda, especialmente no EUA, onde eles haveriam de actuar frequentemente, e onde as suas vendas de discos apenas foram suplantadas pelos Beatles. O segundo álbum, chamado simplesmente Led Zeppelin II, editado ainda no mesmo ano, seguiu o mesmo estilo, e incluía o sucesso "Whole Lotta Love", que, conduzido pela secção rítmica, definia o som da banda.

Page e Plant, como outros músicos de rock do cenário inglês, tinham uma formação fortemente enraizada no blues. Assim, o primeiro álbum do Led Zeppelin continha muitas releituras de músicas de blues. Porém, os créditos vinham para os músicos da banda. A história se repete com "Whole Lotta Love", que apresenta grandes semelhanças com "You need Love", de Willie Dixon. A banda foi depois acusada de ter usado as letras sem as creditarem a Dixon, e só 15 anos depois, devido a um processo posto pela "Chess Records", foi feito um acordo e efectuado o pagamento devido, com Willie Dixon sendo creditado nas devidas músicas. Por fim, Dixon acabou se tornando amigo de Page e Plant.

A banda também gostava do rock and roll americano e tocava músicas de Elvis Presley e Eddie Cochran em seus shows. As performances ao vivo do Led Zeppelin com frequencia alcançavam 2 horas ou mais de duração, e em alguns casos, como no "Texas Pop Festival" de 1969, a banda chegou a tocar por 4 horas seguidas.

Para a gravação do seu terceiro álbum, Led Zeppelin III, a banda retirou-se para "Bron-Yr-Aur", uma cabana remota em Snowdonia, no País de Gales, sem electricidade ou água encanada. Isto resultou num som mais acústico (fortemente influenciado pela música celta e a músicafolk, e que revelou uma face diferente do talento prodigioso de Jimmy Page). Em Novembro de 1970 a "Atlantic Records" editou "Immigrant Song" em single, sem a autorização da banda e contra a sua vontade. Incluía no lado B "Hey Hey What Can I Do". Foram editados mais nove singles, sempre sem a autorização da banda, que via os seus álbuns como indivisíveis. Curiosamente, "Stairway to Heaven" nunca foi editado em single, apesar do seu grande êxito nas rádios. A frustração da banda em relação aos singles provinha do seu empresário Peter Grant, que era um acérrimo defensor dos álbuns, e também devido ao facto da Atlantic ter feito uma reedição de "Whole Lotta Love", que foi cortada de 5:43 para 3:10 minutos. Para além disso a banda sempre evitou aparecer na televisão, preferindo que os seus fãs os vissem ao vivo.

[editar]Auge

Símbolos dos integrantes da banda, que aparecem pela primeira vez no álbum Led Zeppelin IV

As várias tendências musicais do grupo foram fundidas no seu quarto álbum, sem título, que é usualmente chamado de Zoso, Four Symbols ou simplesmente Led Zeppelin IV. Não apenas o álbum não tinha nome, mas o nome da banda também não aparecia em sua capa. O álbum incluía temas como "Black Dog", o misticismo folk de "The Battle of Evermore" (cuja letra foi inspirada em "O Senhor dos Anéis") e a combinação dos dois estilos em "Stairway to Heaven", um sucesso estrondoso nas rádios, aclamada por muitos como sendo o maior clássico do rock de todos os tempos. O álbum contém ainda uma memorável regravação de "When the Levee Breaks" de Memphis Minnie.

O álbum seguinte, Houses of the Holy, lançado em 1973, continha músicas mais longas e experimentais, com o uso de sintetizadores e arranjos de cordas feitos por Jones em músicas como "The Song Remains the Same", "No Quarter" e "D'yer Mak'er". Esse álbum bateu os recordes de audiência, tendo chegado ser ouvido por mais de 50 mil pessoas. Três concertos no Madison Square Garden foram filmados para a realização de um filme, mas o projecto foi adiado por vários anos.

Em 1974 o quarteto lançou seu próprio selo, a Swan Song Records. Swan Song era o título de uma música do Led Zeppelin que nunca foi lançada, tendo sido gravada posteriormente com o nome "Midnight Moonlight" no primeiro álbum dos "The Firm", banda criada por Page após o fim do Led Zeppelin. Além dos álbuns do próprio Led Zeppelin a "Swan Song" editou álbuns de Bad Company, Pretty Things, Maggie Bell, Detective, Dave Edmunds, Midnight Flyer, Sad Café e Wildlife.

Led Zeppelin ao vivo no Chicago Stadium, Janeiro de 1975.

Em 1975 foi lançado Physical Graffiti, o primeiro álbum duplo para a "Swan Song". Este álbum incluía músicas que sobraram dos 3 álbuns anteriores e mais algumas novas. Mais uma vez a banda mostrou a sua enorme diversidade de estilos, que iam do folk e rock progressivo ao heavy metal.

Pouco tempo depois do lançamento de Physical Graffiti toda a produção anterior do Led Zeppelin atingiu a lista dos 200 mais vendidos, o que nunca tinha sido visto anteriormente. A banda embarcou para mais uma turnê pelos EUA, batendo novos recordes de audiência. No fim do ano, tocaram 5 noites seguidas no Earl’s Court (esses concertos foram gravados em vídeo e editados apenas 28 anos depois em DVD). Nessa altura, no pico da sua carreira, eram considerados por muitos como a "A Maior Banda De Rock Do Mundo".

Se a popularidade da banda em palco era impressionante, a sua fama pelos excessos era ainda maior. Eles viajavam num jato particular, alugavam pisos inteiros de hotéis, e tornaram-se objecto de algumas das histórias mais famosas, envolvendo danos materiais a quartos de hotel, aventuras sexuais, abuso de drogas e culto à magia negra.

[editar]Últimos anos

Plant e Page em 1977.
Plant e Page em 2007

Em 1976 a banda fez um intervalo nas turnês e começou a filmar segmentos fantásticos para o filme ainda não editado. Durante esse intervalo Robert Plant quebrou um tornozelo num acidente de carro; impedidos de fazer concertos, a banda entrou em estúdio para gravar o seu sétimo álbum, Presence. O álbum conquistou disco de platina antes de chegar às lojas, algo inédito para a época, e marcou mais uma guinada no estilo da banda, que abandonou os arranjos complexos dos álbuns anteriores se afastando gradativamente doheavy metal por eles criados. Mas o pior para Plant estaria por vir: durante a turnê do álbum nos EUA, seu filho Karac morreu de uma infecção estomacal.

No final de 1976 sai finalmente o filme The Song Remains the Same e a sua trilha sonora. Embora a gravação do concerto datasse de 1973, esse seria o único documento filmado do grupo lançado oficialmente durante os 20 anos seguintes. Uma curiosidade sobre a trilha sonora desse filme é que o "setlist" do concerto do filme não coincidia com as músicas no álbum: algumas músicas do filme não apareceram no álbum e vice-versa. Esse álbum seria o único disco ao vivo oficial disponível, até a edição de BBC Sessions em 1997.

Em 1978, a banda voltou ao estúdio para as gravações de In Through the Out Door, álbum lançado em 20 de agosto, aniversário de Robert Plant. Esse álbum continha "All My Love", dedicada a Karac, seu filho. Agora eram 8 discos no Top 200 da Billboard e shows com ingressos esgotados por todos os lados, provando que o Led Zeppelin ainda era uma banda forte. Embora o Led Zeppelin nessa época já fosse considerada uma banda antiga, eles ainda arregimentavam uma enorme legião de fãs, tendo esse álbum chegado ao topo da lista dos mais vendidos, tanto no Reino Unido como nos EUA. No entanto há que se notar que o Led Zeppelin desde o álbum Presence e então com In Through the Out Door começava uma série de experimentações que estavam deixando meio de lado o heavy metal que eles ajudaram a criar, seus riffs já não eram tão pesados e marcantes. In Through the Out Doorfoi um disco onde John Paul Jones e Robert Plant assumiram muito do controle criativo da banda. Jones maravilhado com a aquisição de novos teclados Yamaha acabou por levar a banda para um lado mais progressivo. Nessa época o Reino Unido vivia a ascensão do Punk Rock e o Led Zeppelin cada vez mais distante de seu som avassalador inicial era chamado pejorativamente de dinossauro pelos punks ingleses. Esse tipo de referência pejorativa que os garotos punks faziam ao Zeppelin, somados aos excessos de Jones e Plant nas gravações levaram John Bonham a demonstrar seu descontentamento com o referido disco. Em um pub inglês ele chegou a comentar com Jimmy Page que eles dois (Bonham e Page) deveriam assumir o controle da banda após In Through the Out Door e lançarem um disco pesado para dar combate ao então punk rock inglês, contudo esse fato nunca chegou a se concretizar devido a morte de Bonham em 1980.

Em 25 de setembro de 1980 John Bonham morreu asfixiado pelo próprio vômito em um quarto da mansão de Jimmy Page, dando fim à carreira do Led Zeppelin. Depois disso a banda foi desfeita, pois não haveria mais condições de continuar com o nome Led Zeppelin.

[editar]Depois da Morte

Dois anos após a morte de John Bonham a banda editou Coda, uma coleção de músicas não-editadas.

Em 13 de Julho de 1985, o Led Zeppelin reuniu-se para o concerto Live Aid, com Tony Thompson e Phil Collins na bateria. Um ano depois Page, Plant e Jones voltam a reunir-se com Tony Thompson, com o intuito de voltarem a tocar como Led Zeppelin, mas um grave acidente de carro envolvendo Thompson, pôs fim a esta intenção[carece de fontes]. Eles voltaram a se reunir 1988, com Jason Bonham no lugar que foi de seu pai, para o 40º aniversário da Atlantic Records. Esta formação ainda voltou a tocar no 21º aniversário da filha de Bonham, Cármen, e no casamento de Jason[carece de fontes].

Page e Plant, sem Jones, voltaram a reunir-se em 1994 para contribuir para a série "Unplugged", da MTV, intitulado "No Quarter". Jones não gostou de não ter sido chamado para essa gravação, especialmente porque o título do álbum, "No Quarter", vem de uma música de mesmo nome, que contém muito de seu trabalho. O estresse entre ele e Page e Plant foi ainda mais agravado quando, em uma entrevista coletiva Plant disse que ele estava "estacionando o carro"[12] .

Led Zeppelin em 2007, da esquerda: John Paul Jones, Robert Plant, Jimmy Page

Em 1997 foi lançado o primeiro álbum do Led Zeppelin em 15 anos, BBC Sessions. Esse álbum duplo incluía a quase totalidade das gravações que a banda tinha feito para a BBC, embora alguns fãs tenham notado a falta de uma sessão de 1970 que incluía a música nunca editada "Sugar Mama". A essa altura, a "Atlantic" editou um single de "Whole Lotta Love", que se tornou o único single da banda.

Em 2003 foi lançado o álbum How the West Was Won e o DVD Led Zeppelin. No fim do ano o DVD tinha vendido mais de 520 000 cópias.

Em 2006 a banda recebeu o Prêmio Polar de Música, um dos mais prestigiosos do mundo, como melhor banda de rock de todos os tempos.[13][14]

No dia 10 de setembro de 2007, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones se reuniram em Londres e anunciaram seu retorno aos palcos em uma única apresentação para vinte mil pessoas em um show em homenagem a Ahmet Ertegun, fundador da Atlantic Records, morto em 2006[15] a renda da apresentação será destinada a uma instituição que concede bolsas. Eles anunciaram ainda que, no dia 13 de novembro de 2007, seria lançado um novo CD intitulado Mothership, uma coletânea de canções escolhidas pela própria banda e com nova remasterização, para substituir as coletâneas Early Days e Latter Days lançadas anteriormente e que não foram consideradas com o "padrão de qualidade" do Led Zeppelin. O concerto foi realizado em 10 de dezembro de 2007, em Londres, e contou com a presença deJason Bonham na bateria.[6][7][8]

Em 7 de janeiro de 2009 o manager de Jimmy Page, Robert Mensch, declarou que planos de reviver a banda foram abandonados.[16][17]

[editar]Gêneros musicais

A banda já foi classificada em diversos gêneros musicais. Heavy rock,Rock Progressivo, hard rock,[3] heavy metal,[2][3] blues-rock,[3][1] e folk rock.[18]

[editar]Amostras e versões

As canções da banda foram, ao longo dos anos, alvo de muitas versões; os americanos Dread Zeppelin fizeram a carreira à custa de versões e paródias das músicas do Led Zeppelin; Alexis Korner fez uma versão de "Whole Lotta Love", que foi durante muitos anos o tema do "BBC Chart Show"; Tina Turner também fez uma versão da mesma música; e a London Philharmonic Orchestra fez um tributo que incluía "Stairway to Heaven", "When the Levee Breaks" e "Kashmir".

O guitarrista Stanley Jordan fez um boa interpretação instrumental de "Stairway to Heaven", canção cujos solos eram frequentes em uma montagem cinematográfica dos anos 80 do livro de Marcelo Rubens Paiva, Feliz Ano Velho. Frank Zappa também gravou "Stairway to Heaven". Mais inusitada foi a versão axé music que a banda baiana Babado Novo fez em 2003 do clássico "D'yer Mak'er", peculiarmente misturando rock e reggae, mas despertando a ira de alguns dos fãs mais puristas do Led Zeppelin[carece de fontes]. Outra banda brasileira fez uso de uma canção do Led Zeppelin foram os cariocas do Planet Hemp, que adicionaram à parte instrumental de "The Ocean" uma letra de autoria deles e o som foi batizado de "Adoled", que foi editado no disco Os Cães Ladram, Mas a Caravana Não Pára de 1997.

Em 1995 foi editado Encomium, um disco tributo ao Led Zeppelin com vários artistas modernos dos mais diversos estilos. Destacam-se no disco a versão notável de "Dancing Days" interpretada pelo grunge Stone Temple Pilots e as versões pesadissímas de bandas modernas de metal influenciadas pelo Led Zeppelin como Helmet em Custard Pie e Rollins Band com Four Sticks.

A influência do Led Zeppelin se mostrou poderosa em bandas de heavy metal, thrash metal e metal alternativo dos anos 90 que regravaram em estúdio ou ao vivo diversas covers da banda. Muitas destas assumiram publicamente ter o Led Zeppelin como sua maior influência. Dentre as bandas influenciadas tivemos regravações diversas como Tool gravando "No Quarter" no CD/DVD Salival de 2000, Korn com "Whole Lotta Love" e "Immigrant Song" nos ensaios de seu acústico para MTV, os já citados Helmet com "Custard Pie" e Rollins Band com "Four Sticks" no disco Encomium, Crowbar ao vivo com "No Quarter", Down ao vivo com "Dazed and Confused" em 2007, Megadeth com "Out on Tiles" nas edições especiais do disco United Abominations de 2007[19], Soundgarden com diversos covers ao vivo como "Whole Lotta Love", "Communication Breakdown" e "Stairway to Heaven" [20]. O grupo brasileiro Angra regravou "Kashmir" para um CD tributo ao Led Zeppelin em 2002. O Oasis costumava tocar o riff de "Whole Lotta Love" após o encerramento da música "Cigarettes & Alcohol" em seus shows, performance que pode ser encontrada no CD e DVD ao vivo Familiar to Millions, editado em 2001. A banda Cachorro Grande já interpretou duas vezes a música D'yer Mak'er no programa Altas Horas (uma com a banda Chimarrutis e a outra com Claudia Leitte) e também cita o Led Zeppelin como uma das influências para o seu disco Cinema.

Ao contrário de muitos dos seus contemporâneos, a banda sempre foi muito protetora das suas músicas, e raramente autorizava que elas fossem usadas para outros fins. Mais recentemente foram-se tornando mais flexíveis, podendo-se ouvir música dos Zeppelin em filmes comoAlmost Famous e Escola de Rock.

Nos extras do filme Escola de Rock, Jack Black manda um recado aos integrantes do Led Zeppelin, para autorização da música"Immigrant Song" ser tocada no filme, e se refere a eles como "Deuses do Rock" e a maior banda de rock de todos os tempos, fato já apresentado pela revista Rolling Stone.

[editar]Formação

A banda chamava ao seu empresário, Peter Grant, de o "quinto elemento".

TEXTO UTILIZADO:WIKIPÉDIA